Saudações metaleiras,
Dois dias após o grande concerto de IRON MAIDEN, o corpo dorido dos moxes, a garganta "arranhada" de tanto gritar, nódoas negras e alguns arranhões, mas principalmente um desejo nos nossos corações, porque é que o tempo não recua? Bem, a vida segue sempre em frente e temos promessa que para o ano temos mais uma visita dos "MetalGods" ao nosso país, para apresentarem mais uma obra-prima.
Bem, começando no inicio da nossa "odisseia", eram 13:30, estavam jà os Neo-Metaleiros reunidos na estação da rodoviària da pequena cidade onde residimos, prontos para iniciarmos uma das mais expectantes viagens das nossas vidas; no "bus" o caminho parecia cada vez mais aumentar e estavamos ansiosos por vermos a capital, mas foi uma viagem bastante animada, sempre na alegre galhofa (acho que nunca mais nos deixam andar num expresso); Chegados à capital, e assim que saimos do dito "bus" fomos a todo o "speed" para a estação de comboios de 7 Rios, para podermos apanhar o comboio para a Gare do Oriente; Dentro do dito cujo comboio, foi uma alegre galhofa (como podem ver, nós os Neo-Metaleiros somos completamentos malucos e basicamente mais uma vez acho que nunca mais nos deixam por um pé que seja dentro de um comboio).
Chegados ao Vasco da Gama, deparamos logo com o "Templo" (o Pavilhão Atlântico), fomos então à procura de um sítio para nos sentarmos e tomar uma bebida, enquanto esperavamos pela hora de corrermos para o Pavilhão com o objectivo de conseguirmos apanhar um bom lugar.
As horas custavam a passar, e bem tentàvamos passar tempo, distraindo-nos a ver lojas, mas mesmo assim não conseguiamos parar de "roer as unhas".
Antes de continuar com o relato, quero deixar aqui bem expresso que para além de o centro comercial estar apinhado de Maidonians, andavam tambem por là DEUSAS!!!!!
Continuando, a hora de jantar havia chegado e nós là fomos encher a pança, e tal como o meu amigo Chronos, fui tambem alvo de uma indigestão da comida do Maconato e da sua cerveja; o jantar correu bastante bem e sempre presentiado com animadas coversas e postas de pescada dos membros mais cómicos desta nossa irmandade.
Eram 19 horas, e nós acorremos ao Pavilhão Atlântico, onde as filas para entrar no dito "Templo" aumentavam cada vez mais. Nas vàrias entradas do "Templo", existe sempre a habititual revista ao pessoal, e quero deixar aqui bem expresso o meu desagrado com o trabalho dos filhos da puta dos bófias, que para além de estarem a desempenhar as ordens que lhes são dadas, abusam, e quero deixar aqui uma mensagem para os bófias e para os seus superiores - Comam menos merda, isso faz-vos mal!!!
Bem passado este momento desagradàvel, entramos para o "Templo" e fomos logo marcar lugar. Enquanto a ansiedade aumentava, por entre cânticos dirigidos aos chefes, bacuradas e umas malhas de Arch Enemy, o tempo passava cada vez mais devagar e o nosso olhar apenas se dirigia para o relógio do membro Profeta (e para uma deusa que estava a minha frente).
Com o anunciar das 20:30, entraram em palco os Dragenforce, e tal como referiu o Chronos, são uma das grandes revelações do Speed/Power Metal europeu, e os trinta minutos cedidos a esta banda sobe a pouco mas jà deu para adoçar a boca. Pela minha parte, gostei da actuação desta banda e como sou fã deste género de metal, vou acompanhar o trabalho dos Dragonforce.
Em relação ao público, começava-se jà a afirmar-se os pontos de moxe, gostei muito de ver algumas reações de pessoal que não conhecia a banda e estava a curtir o espétaculo mas fiquei muito desapontado por algumas almas vaiarem os músicos que deram o melhor que podiam dar numa actução curta.
Após o termino da actuação dos Dragonforce, sucedeu-lhe o intervalo, que para mim foi o maior intervalo da minha vida, até que as luzes se apagaram e começou-se a ouvir o "Ides of March", e os chefes entraram em palco para nos deliciarem com um grandioso concerto, ao qual o publico correspondeu muito bem com palmas, cânticos e estupidamente com moxes e "crowdsurf".
Foi de outro mundo, ouvir os exitos mais antigos dos chefes, em que nos cd's nos aparecem num estilo mais de hard rock, e no concerto bastante pesadas e apresentando o Heavy Metal na sua màxima força.
Todas os momentos do concertos foram muito especiais para mim, mas quero salientar a entrada da música "Where Eagles Dare" com o som das metrelhadoras; o "Remenber Tomorrow" muito melódico e dedicado ao Manú da Silva, que todos sentiram nos seus corações; a "Revelations", excelente, brilhante, genial; o "Number of The Beast", que para complementar a música, fomos delíciados com uma grande espétàculo de cenàrio, com o 666 bem luminoso, acompanhado com chamas e as figuras do Eddie e de um bode; no "Trooper", o senhor Bruce com o casaco vermelho do "Trooper".
Foi um grandioso concerto, que ficarà para sempre no meu coração, tal como o anterior concerto onde estive presente.
Agora, nós, viramos os nossos pensamentos para o nosso próximo objectivo, que é a visita ao Eddies Bar, e peço a quem ler este post, que se tiver informações sobre em que estado se encontra agora a continuidade do Eddies Bar, nós ficamos muito agradecidos em que nos fornecam essas informações.
Obrigado Chefes por um dia excelente nas nossas vidas e um grande Obrigado ao Manú da Silva, descansa em paz!!!
UP THE IRONS!!!!