22 maio 2005

"Air Raid Siren" faz-se ouvir de novo!

A Tirania das Almas já por aí anda! Posted by Hello
Não é preciso dizer quem é Bruce Dickinson (os incultos que se cultivem) nem referenciar a sua longa carreira na linha da frente do Heavy Metal como vocalista de uma das mais conhecidas bandas em todo o mundo (é preciso dizer o nome da banda?). Desde a sua saída dessa mesma banda, a carreira a solo do Crube foi um pouco confusa numa tentativa de se destacar de um símbolo e de uma posição que para sempre será dele. Nos primeiros álbuns a solo tentou enveredar por uma sonoridade diferente do clássico Heavy Metal (até andou perdido pelas sonoridades do Grunge) e, embora a qualidade dos mesmos nunca esteja em causa, a verdade é que nesta primeira fase a sua carreira não teve muitos sucesso e marcou-se por alguns espectáculos num tom um pouco underground, talvez tentando voltar a um ínicio de carreira alguns 10 anos atrás. Só com os últimos dois álbuns, Accident Of Birth e Chemical Wedding, há um regresso, bastante aguardado ao longo da década de 90, às origens do bom velho Heavy Metal. Se Accident... teve algum sucesso e mudou a carreira do Crube por completo, Chemical... teve o sucesso que merece um projecto daquela envergadura e brilhantismo, ou seja, abriu-lhe de novo as portas dos grandes espectáculos ao vivo. Com a sua entrada de novo na banda que lhe deu a fama, a sua carreira a solo ficou em stand-by (registando-se apenas o lançamento de um Best Of... com b-sides). Até que no ano passado surgem rumores do lançamento algures neste ano, da nova obra do mestre da "sirene de raid aéreo". Com produção de Roy Z. (nota-se particularmente a sonoridade semelhante ao último álbum tanto de Rob Halford como também dos reunidos Judas Priest com este último), o álbum foi escrito durante a tourné do último álbum de suas excelências (agora faz-se uma vénia!) Iron Maiden. Roy Z. tocou todos os intrumentos de cordas, Dave Moreno foi o baterista e um tal de Maestro Mistheria foi o baterista (what da...)!
Dois meses antes do seu lançamento, (sacado da net, claro) tive oportunidade de ouvir o novo álbum. Primeira impressão: "Eh caraças!" Segunda impressão: "Eh caraças!" Mas após uma audição mais atenta, nota-se claramente a falta de algo ou de alguém, um certo guitarrista de uma certa banda de Heavy Metal, "if you know who I mean!" Mas passemos ao que interessa, particularmente, a uma descrição de cada canção do álbum:
Mars Whithin - Uma pequena introdução que nos mostra em que direcção o chefe nos quer levar com este álbum, ou seja, em direcção às estrelas. "Mankind returns to the stars..."
Abduction - Algo desce dos céus, no meio de uma luz intensa, entra no quarto de alguém levando a pessoa com o objectivo de fazer experiências. O homem deve ter visto muitos episódios de X-Files ! Nesta primeira música podemos ver logo o nível de sonoridade deste álbum: riffs poderosos combinados com um refrão que facilmente entra no ouvido, claramente seria escolhida como o primeiro single.
Soul Intruders - No seguimento da música anterior, a pujança desta eleva-se ainda mais. Entra a rasgar e acaba a rasgar. E para variar a canção acaba com um bruto de um berro que nunca mais acaba!
Kill Devil Hill - Um pequeno épico já característico de tantos outros épicos saídos da pena do senhor que quase passa despercebido! Se alguém se estiver a perguntar onde raio fica a colina Kill Devil, pois bem fica na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e é o local das primeiras experiências bem sucedidas de voo com uma máquina mais pesada que o ar pelas mãos dos irmãos Wright, em 1903.
Navigate The Seas Of The Sun - Uma balada acústica que à primeira parece um pouco frouxa mas se escutarmos com atenção a letra dá para perceber a sua complexidade. À segunda vez já cantamos "so we go and we'll not return to navigate the seas of the sun" com um sorriso parvo entre os lábios. Esta canção assemelha-se um pouco a algumas canções dos The Cure no álbum Bloodflowers.
River Of No Return - De regresso a um ambiente mais pesado, denota-se, claro, o refrão e o solo que o segue, são do melhor que tem surgido em álbuns do chefe.
Power Of The Sun - Não sei porquê mas esta música faz-me lembrar... football! Só lendo as letras!
Devil On A Hog - Uma canção sobre motociclismo e aquela temática de conduzir em direcção ao pôr do Sol. Musicalmente parece algo saído do Skunkworks.
Believil - Se calhar foi coincidência ter escolhido este título para uma canção de um álbum que é lançado quase na mesma altura que o último episódio de Star Wars! Ou então não! O refrão da canção diz tudo: "I believe in evil"!
A Tyranny Of Souls - "Speaking tongues of fire, enflaming our desires, watching as we die on our own cross." Lindo, não é preciso dizer mais nada!
Na generalidade, o álbum é talvez o mais pesado na carreira do Sr. Bruce. Poder-se-ia considerar uma mistura do Accident of Birth com o Chemical Wedding. Falta dizer que a capa do álbum é uma representação do Inferno num quadro de Hans Hemling

3 Comments:

Blogger Prophet of Disaster said...

correcção:

Epá, porra para o senhor e as suas obras de arte!
Como é que queres agora que eu consiga alguma coisa...
Depois de ler isto vou sempre pensar que o que fiz não está bom porque para superar ou igualar o senhor nesta porra deste textozorro vou ter mesmo de pedalar bués!!!!

Deixa-te de barracas e escreve como quiseres e te apetece, cada um faz aquilo de que é capaz. Isto não é nenhuma competição, caraças! Se quiseres ajuda com os erros já é outro assunto! Escreves o teu texto que eu depois corrijo. Agora deixa-te de merdices e escreve qualquer merda, caneco!

11:39 da tarde  
Blogger Prophet of Disaster said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

11:04 da tarde  
Blogger ramalho1979 said...

Cá para mim este tipo é um drogado qualquer, e que têm uma vida tão triste que a sua unica diversão é falar mal dos outros...O concelho que lhe dou é ouvir "Não posso limpar o rabo sem você" ou "Como eu gostaria de tomar um sorvete com sua trisavó" que parece serem as suas musicas favoritas...

3:16 da tarde  

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